Morte no transito
A primeira causa de acidentes nas rodovias, estradas, é o álcool, depois cansaço, imprudência, educação. E mesmo com a lei seca continua acontecendo muitos acidentes, isso se deve também a falta de punição aos culpados. Brasil registrou 254 mil mortes em oito anos e gasta R$ 28 bilhões por ano com acidentes de trânsito. Tratados como uma das principais causas de óbitos entre pessoas com menos de 59 anos. Como se não bastasse à imprudência, a imperícia e a negligência humanas, principais fatores responsáveis pela ocorrência de, aproximadamente, 35 mil mortes anuais por acidentes de trânsito, há também o que se pode denominar de crise ética em nossa sociedade. Crise esta manifestada em cenas de agressão e de violência no trânsito, estampadas diariamente nas manchetes dos jornais em todo o país. Portanto, não se pode mais pensar em acidentes de trânsito como fatos naturais ou algo do destino. Os acidentes não precisam ocorrer e podem ser evitados a partir de medidas que tenham por objetivo incentivar a aquisição de valores e posturas voltados ao bem comum. Isto porque o trânsito intervém visivelmente na ordenação e na organização dos lugares, nos estilos arquitetônicos, nas estruturas urbanas, nas vias de transporte, etc. Porém, o que o torna ainda mais extraordinário é a sua capacidade de transformar os indivíduos em seres coletivos que compartilham o mesmo espaço: O espaço público, E para compartilhar o espaço público é imprescindível que as pessoas aprendam a conviver; aprendam a pensar de forma coletiva, em favor do bem comum. Assim, é de fundamental importância que os órgãos e entidades dos Governos empreendam esforços no sentido de executar ações voltadas à educação. E fazer educação para o trânsito exige a inclusão de projetos e programas comprometidos com informações, mas, sobretudo, com valores ligados à cidadania. Pense nisso e faça a sua parte. Toda a sociedade agradece.
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