Como conseguir abdomen definido.
O nível de hipertrofia dos músculos abdominais e a quantidade de gordura armazenada entre estes e a pele são fatores que merecem especial atenção e, por isso, serão comentadas a seguir: Abdome ‘tanquinho’. A hipertrofia da musculatura abdominal só é obtida por meio de exercícios de alta intensidade. A intensidade de trabalho deve ser tal que o indivíduo consiga realizar 2 a 3 séries de no Maximo 8 a 12 repetições por exercício, o que caracteriza um trabalho de força muscular. Este tipo de trabalho aumenta a área de secção transversal da musculatura abdominal (hipertrofia), facilitando a visualização destes músculos mesmo quando estão relaxados. Além disso, o aumento da massa muscular favorece o aumento do metabolismo basal,contribuindo para um maior gasto calórico em repouso. O aumento do gasto calórico em repouso favorece a maior utilização das gorduras como fonte de energética, pois nesta situação a predominância é do metabolismo energético aeróbio (que utiliza cerca de 80% a 90% de gordura como fonte de energia na situação de repouso). Porém, somente a hipertrofia da musculatura abdominal não é suficiente para que estes músculos apareçam com definição. A quantidade ou porcentagem de gordura armazenada entre estes músculos e a pele é o principal fator determinante da definição muscular. Quantidade de gordura armazenada, Indivíduos com alta porcentagem armazenada não conseguem atingir um grande nível de definição muscular abdominal. Como a gordura fica entre a pele e os músculos, ela impede a visualização deles mesmo que estejam bastante treinados e hipertrofiados. Sendo assim, a melhor maneira de obter um abdome definido é hipertrofiar os músculos desta região e diminuir consideravelmente a quantidade de gordura. Para a diminuição da quantidade de gordura na região abdominal é necessário um programa alimentar com equilíbrio calórico negativo, ou seja, a ingestão de alimentos deve ser menor do que o gasto. Este desequilíbrio proporciona uma utilização das reservas de gordura como fonte energética. É importante ressaltar aqui que dietas com restrições calóricas severas fazem um efeito contrário ao desejado. Quando a ingestão de alimentos é muito baixa (é muito diferente do que o indivíduo levara até o dia de começar a dieta), o sistema nervoso se adapta para tentar manter uma homeostase das funções metabólicas. Entre as principais adaptações do sistema nervoso estão à diminuição do metabolismo basal, o aumento de sensação de fome, a perda de massa muscular que aumenta a flacidez e a preservação da gordura armazenada. Esta última adaptação acontece porque o sistema nervoso percebe a severa restrição de calórica como um período de escassez de alimentos e preserva a gordura para o momento em que não houver mais de onde tirar energia. Sendo assim, depois de um período de dieta deste tipo, o indivíduo perde peso de balança, mas sua composição corporal fica alterada negativamente, pois se ele preserva a gordura armazenada e perde massa muscular a porcentagem de gordura em relação à massa corporal magra aumenta. Para evitar esta situação, a restrição calórica deve ser bem gradativa. Mudanças drásticas nos hábitos alimentares influenciam negativamente o sucesso da dieta porque há uma grande tendência de interrupção da mesma e/ou pouca capacidade do indivíduo em permanecer com a dieta por períodos prolongados. Um bom parâmetro para verificar se a restrição calórica está muito severa é que o peso perdido em uma semana não deve ultrapassar 500g-700g. Perda maior do que esta representa risco para a saúde e uma grande probabilidade das adaptações pelo sistema nervoso citadas anteriormente. Um programa de musculação e de exercícios aeróbios de alta intensidade deve ser prescrito para a obtenção dos benefícios desejados, respeitando-se sempre as suas individualidades e o seu nível de condicionamento.
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